Fazes de mim algo de comum e vulgar, sou de vidro não te esqueças, não brilho mas parto . Podes culpar-me de não ser de cristal, de não ser um sólido poliédrico que termina por faces planas simetricamente dispostas. Tenho arestas , a parte mais difícil de qualquer assunto , eu bem sei , mas eu tenho e tenho sempre de referir isso. Fazes de mim algo impropio para consumo, roubas-me qualquer espectativa que tenha , sou imperfeita , é verdade , mas do teu lado , algo de mim perde-se pelo caminho , deixo de viver para viver para ti , unica e exclusivamente . Sou um ser, morbido e sem caracter , que não brilha mas parte . As minhas imperfeições mandas-me-las sempre à cara , já nem sei se restam virtudes por revelar. Mas sei, eu falo e sei , que tudo o que fazes , todas as acções que me fazes crer que pões em práctica não estão terminadas ou acabadas , num momento dado . São só promessas e persuasão falsa. Juro que já não caio na tua ratoeira .
15.4.09
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1 comentário:
olha qem e' ela :D
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