Neste mundo, com os pés no chão, pensava eu que não flutuaria, não emergiria sem peso no corpo, sem folego restante. Mas quando andava no escuro com as mãos colantes e os pés escorregadios recorri à famosa liberdade de imaginar, não construí nem criei como um pincel de longas historias, deixei-me levar por aquilo que já tinha vivido, e o retrado, ás escuras fui desenhando. Sem julgar o que poderia sair dali, fui pincelando num remoinho de cores e vidas. Sinceramente, perdoaste-me tantas pecados, eu agora quero mostrar que mereço o teu perdão, em poucas falas, com o teu coração no meu peito, que bate veloz, que desenha esferas de compreensão, como te agradeço. Hoje quero desenhar telas de cores inventadas e oferecer-tas, num gesto firme de pintor perito. Quero um lapis de cera que te cubra o coração, que te proteja de possiveis derrotas, só não te quero borrado, meu pequeno desenho de bolso. As tuas lágrimas são aguarelas, são liquidas de tão puras e cristalinas de tão castas, não chores pequeno desenho .
29.4.09
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário